O Tribunal Distrital Central de Seul realizou uma audiência em 17 de maio para a liminar movida por Min Hee-jin contra a HYBE para impedir o exercício do direito de voto. Tanto a HYBE quanto representantes do escritório de advocacia Sejong (representando a ADOR) estiveram presentes, mas Min Hee-jin não esteve presente.
De acordo com a HYBE, Min Hee-jin teve aproximadamente 58 mil conversas com um xamã para obter o controle dos direitos de gestão. Além disso, ela adotou a sugestão do xamã de nomear ADOR como missão. Ela também compartilhou fotos de trainee com o xamã, que teve influência significativa na seleção dos integrantes estreantes e ainda atribuiu as eliminações ao fato de estarem “possuídos por fantasmas”.
A HYBE acrescentou ainda que o indivíduo em questão tinha tendência a dar ordens às funcionárias de forma coercitiva e fazia frequentemente comentários depreciativos sobre as mulheres. Além disso, notaram que ela demonstrava falta de respeito para com os colegas.
Uma auditoria foi iniciada pela HYBE em 22 de abril após descobrir evidências de quebra de confiança por parte de Min Hee-jin. Várias alegações foram feitas, incluindo suspeitas de que ela estava tentando assumir o controle da gestão, solicitando contratos exclusivos com a NewJeans e apropriação indébita. No dia 15 de maio ocorreu um desentendimento entre HYBE e ADOR em relação a uma reunião com um analista.
A HYBE já havia solicitado que Min Hee-jin deixasse seu cargo de CEO. Dado que a HYBE detém 80% da ADOR, é altamente provável que seja destituída caso se realize uma assembleia geral extraordinária. No entanto, Min Hee-jin entrou com um pedido de liminar para impedir a HYBE de usar seus direitos de voto na tentativa de proteger sua posição. A decisão do tribunal determinará, em última análise, se ela conseguirá manter o emprego.
Deixe um comentário