À medida que o mangá Jujutsu Kaisen se aproxima de sua conclusão, os fãs expressaram incertezas quanto ao seu final. Muitos anteciparam Yuji Itadori derrotando Ryomen Sukuna, mas a resolução de seu confronto final não ressoou positivamente com o público. Isso levou à especulação sobre as intenções de Gege Akutami para o final da série.
Apesar dessas dúvidas, há uma perspectiva que apoia a morte de Sukuna como adequada para seu personagem. Em muitas narrativas shonen, protagonistas empáticos frequentemente influenciam seus antagonistas, que podem inicialmente resistir, mas eventualmente abraçar a empatia. No entanto, Sukuna permaneceu firme em sua caracterização.
Aviso: Este artigo contém spoilers do mangá Jujutsu Kaisen.
A consistência do personagem de Sukuna define sua conclusão em Jujutsu Kaisen
A intensa batalha entre Yuji e Sukuna simbolizava um choque entre um objeto imóvel e uma força imparável. A alma inabalável de Yuji contrastava com o poder inflexível de Sukuna. Sukuna nutria desdém pelos princípios e raciocínios de Yuji, considerando ideais como sem sentido e priorizando desejos pessoais.
Essa revelação levantou a questão: “Quem poderia ensinar Sukuna sobre o amor?” Os feiticeiros mais fortes, incluindo Satoru Gojo, Hajime Kashimo e o próprio Sukuna, frequentemente lutavam contra uma profunda solidão. Após a morte de Gojo, ele sentiu uma sensação de pena por Sukuna. Sua imensa força levou muitos a ignorar sua humanidade, categorizando-os como monstros.
Tanto Gojo quanto Sukuna representavam forças da natureza. Gojo manteve sua humanidade por meio de escolhas conscientes, passando seus ideais para a próxima geração, incluindo Yuji e Yuta. Em contraste, Sukuna percebia o mundo somente através das lentes da força como a medida final da posição social de alguém.
Ao testemunhar Sukuna “sofrer” por sua falta de amor, aqueles poderosos o suficiente para entender fizeram tentativas de conceder respeito a ele derrotando-o. No entanto, a abordagem de Yuji foi diferente.
Ao contrário de outros que buscavam derrotar Sukuna, Yuji demonstrou compaixão. Ele acreditava que a transformação de Sukuna em um monstro vinha de sua infância sem amor. Se tivesse a chance de levar uma vida humana, o resultado poderia ter sido diferente.
Yuji Itadori tinha como objetivo fornecer a Sukuna uma oportunidade de experimentar a humanidade ao lado dele. Por meio de seu domínio, ele tentou revelar a beleza da vida a Sukuna, enfatizando que ele não precisava existir meramente como uma maldição — ele poderia abraçar uma vida normal. Yuji raciocinou que o isolamento de Sukuna pode ter levado à sua fixação em força, fomentando assim a empatia por sua experiência de rejeição e ódio da sociedade.
No entanto, ter empatia por alguém implica reconhecer suas falhas. Claramente, Ryomen Sukuna nunca havia confrontado fraquezas, percebendo a misericórdia de Itadori como o maior insulto. Em retaliação, Sukuna conspirou para eliminar todos que Yuji amava.
No final das contas, Sukuna rejeitou o convite de Itadori para coexistir como humano, permanecendo autêntico à sua essência amaldiçoada. Assim, independentemente das opiniões divergentes dos fãs sobre a conclusão, a narrativa de Sukuna não poderia ter concluído de uma maneira mais alinhada com sua natureza fundamental.
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