O caso “Burning Sun” foi coberto num documentário, onde um repórter coreano enfatizou o papel da falecida Goo Hara na obtenção de justiça para vítimas “molka” como ela.
A controvérsia do “Burning Sun” na Coreia do Sul, uma das maiores controvérsias de 2019, foi trazida à luz pelo serviço público de radiodifusão britânico no dia 19 de maio através do seu canal oficial no YouTube, a BBC.
Os jornalistas coreanos se lembraram de suas memórias inesquecíveis do bate-papo em grupo Kakao Talk envolvendo Jung Joon Young. Esta sala de bate-papo continha conversas perturbadoras entre Seungri, Choi Jong Hoon e outros sobre suas vítimas, juntamente com evidências em vídeo de seus crimes.
O escândalo “Burning Sun” foi cercado por intensa controvérsia, especialmente no que diz respeito ao caso de estupro coletivo e agressão sexual envolvendo Jung Joon Young e o ex-membro do FT Island Choi Jong Hoon.
Durante o incidente, eles executaram seu esquema malicioso em um hotel enquanto a mulher estava sob influência de álcool. O aspecto mais devastador foi que a Vítima A acreditava que eram amigos.
Ela também tinha um relacionamento próximo com Kim e Heo, que estiveram envolvidos na GC e gravaram vídeos ilegais dela, além de participarem do crime com eles.
A BBC lançou um documento sobre o escândalo do sol ardente e foi revelado lá que Hara realmente abordou o repórter e quer ajudar a investigar, já que ela é amiga das pessoas envolvidas (choi, seun/gri etc) e ela sabe que eles estão realmente fazendo algo . MINHA MENINA BRAVA BRAVA 😭 pic.twitter.com/rUWVLufjJ9
– 김 (@soshirevelae) 19 de maio de 2024
Apesar de a vítima ter levado o caso à polícia, a falta de provas cruciais tornou difícil proporcionar-lhe justiça completa.
Foi um desafio identificar o “Procurador-Geral da Polícia”, que se acreditava estar protegendo os ídolos do K-pop envolvidos, pois esta informação era difícil de descobrir.
Ao mencionar o indivíduo que os ajudou a resolver essa parte, o repórter Kang enfatizou que não era outro senão o falecido Goo Hara, um ícone do K-pop conhecido por seu sucesso como membro do grupo KARA.
Durante o telefonema, Hara afirmou:
“Eu quero ajudar você.”
O ídolo era amigo próximo de Choi Jong Hoon desde seus dias como trainees e também conhecia Seungri e Jung Joon Young.
Enquanto eles estavam reunidos, Hara os notou usando seus telefones, o que a levou a especular que algo estranho estava acontecendo.
Durante esse período, as transcrições revelaram duas preocupações significativas: crimes sexuais e envolvimento com a polícia. A questão não resolvida era se o indivíduo em questão realmente existia e se houve algum conluio com a polícia.
Goo Hara entrou em contato com Choi Jong Hoon e ajudou o repórter a extrair uma infinidade de informações do ídolo, incluindo a verdadeira identidade do policial sênior que os apoiava.
Graças a Hara, foi verificado que Yoon Kyu Keun era de fato um indivíduo genuíno que trabalhava na residência presidencial.
O jornalista, que expressou gratidão à falecida Hara, retratou-a como uma pessoa esperta, autossuficiente e corajosa.
A repórter Kang sugeriu que Hara poderia se identificar com as vítimas, dada a sua própria experiência como “molka” e vítima de agressão sexual.
Em 2018, seu ex-companheiro invadiu sua casa enquanto ela dormia e a agrediu violentamente. Ao longo do processo judicial, Choi Jong Bum ameaçou repetidamente divulgar seus vídeos íntimos, potencialmente prejudicando sua carreira.
Apesar de enfrentar suas próprias lutas pessoais, Hara desempenhou um papel crucial na resolução do caso “Burning Sun”. No entanto, em novembro de 2019, ela tragicamente suicidou-se, deixando toda a indústria do entretenimento coreana devastada pela sua perda.
Apesar de sua vida ter sido interrompida aos 28 anos, ela conseguiu causar um impacto duradouro no sistema judiciário da Coreia.
A primeira medida envolveu a imposição de penas mais severas aos indivíduos envolvidos na distribuição de “molka”. A segunda visava impedir que pais ausentes recebessem heranças dos seus filhos abandonados, enquanto a terceira se centrava na identificação e exposição de casos de corrupção policial.
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