Em 15 de outubro, o Comitê de Meio Ambiente e Trabalho da Assembleia Nacional da Coreia do Sul se reuniu para abordar sérias alegações de bullying e assédio dentro do setor de entretenimento de ídolos. O CEO da ADOR, Ju Young Kim, representou a HYBE, a principal empresa de entretenimento do país, como testemunha durante esta audiência crucial. A sessão incluiu notavelmente acusações contra a HYBE sobre a suposta ocultação da morte de um funcionário.
Durante o processo, o membro do Partido Progressista Jeong Hye-kyung confrontou o CEO Ju Young Kim com perguntas sobre um incidente em que um funcionário teria desmaiado no escritório em fevereiro de 2022, foi posteriormente hospitalizado e morreu tragicamente mais tarde.
Ju Young Kim reconheceu que um funcionário faleceu devido a complicações de saúde. Ele esclareceu: “Pelo que entendi, esse evento ocorreu em setembro de 2022. O funcionário desmaiou enquanto desempenhava suas funções, e nós o transportamos para o hospital. Infelizmente, ele sucumbiu alguns dias depois devido a um problema de saúde existente.”
No entanto, Jeong Hye-kyung alegou que o Comitê de Meio Ambiente e Trabalho considerou as circunstâncias como indicativas de morte por excesso de trabalho. Ela destacou que, na época deste incidente, a HYBE estava passando por uma rápida expansão, criando inúmeras subsidiárias. Esta situação colocou imensa pressão sobre os funcionários, que muitas vezes eram responsáveis por gerenciar vários grupos ídolos e cronogramas rigorosos no exterior, resultando em horas de trabalho extremas e períodos de descanso insuficientes.
Jeong Hye-kyung levantou suspeitas de que a HYBE estava tentando esconder a verdade sobre a morte do funcionário, observando que era peculiar que nenhuma reclamação por acidente industrial tivesse sido registrada no Serviço de Compensação e Bem-Estar dos Trabalhadores da Coreia após o incidente.
“Essa situação parece ser um caso de morte por excesso de trabalho. Há alguma tentativa de encobrir isso?” ela questionou.
Em resposta imediata, Ju Young Kim rejeitou as alegações, afirmando: “Não houve nenhuma tentativa de encobrir nenhum fato”. Ele observou que a decisão contra a autópsia foi tomada pela família do falecido.
No entanto, Jeong Hye-kyung respondeu com ceticismo, sugerindo que a explicação fornecida pelo CEO apenas encobriu o problema. Ela declarou: “Chegar a um acordo com a família também pode significar uma forma de ocultação. Instamos sua empresa a investigar esse assunto minuciosamente e nos fornecer um relatório completo.”
Após a audiência, uma pessoa que alegou ser ex-colega do falecido funcionário da HYBE intensificou a controvérsia ao acusar a empresa de esconder a verdadeira causa da morte.
“Ele não morreu de uma doença pessoal. Naquela época, ele era bem jovem. Muitos de seus colegas compareceram ao seu memorial e funeral. É absurdo afirmar que nenhuma reivindicação de acidente industrial foi processada. Como o falecido poderia fazer isso?”, afirmou o indivíduo.
Tais alegações provocaram indignação considerável em toda a Coreia do Sul. Observadores notaram que incidentes de excesso de trabalho que levam a fatalidades são infelizmente comuns na indústria do entretenimento, embora poucos casos tenham atingido um ponto tão crítico. As autoridades estão examinando ativamente essas alegações para verificar se a HYBE realmente ocultou detalhes sobre a morte do funcionário atribuível ao excesso de trabalho.
Em 2024, a HYBE capturou a atenção da mídia, não por seus sucessos na indústria, mas por uma série de escândalos e revelações preocupantes. A gigante do entretenimento está envolvida em batalhas legais e disputas de poder envolvendo Min Hee Jin, o cérebro por trás da NewJeans.
Além disso, surgiram relatos chocantes de que a trainee Camila Sterling (24) morreu de overdose de drogas após supostamente passar a noite com um executivo da HYBE America. Para piorar a situação, muitos ídolos de alto nível sob a gestão da empresa têm lutado com agendas lotadas que frequentemente levam a lesões.
Fonte: K14, Nate
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