Estudo revela ligação entre insônia e maior risco de AVC

A insônia, um distúrbio do sono comum que afeta um grande número de adultos em todo o mundo, pode ter consequências mais significativas do que apenas uma noite agitada.

Pesquisas recentes sugerem que não conseguir dormir pode aumentar o risco de derrame, um sério problema de saúde.

Neste artigo, exploraremos a intrigante conexão entre esse distúrbio do sono e o derrame, entenderemos os riscos envolvidos e descobriremos estratégias para controlar a insônia de maneira eficaz.

Insônia e risco de derrame: a revelação surpreendente

Resultados do estudo (Imagem iva freepik/jcomp)
Resultados do estudo (Imagem iva freepik/jcomp)

Imagine ter problemas para adormecer ou permanecer dormindo, apenas para descobrir que isso pode afetar seu risco de derrame . Um estudo publicado na revista Neurology acompanhou mais de 31.000 participantes por quase uma década, revelando algumas descobertas convincentes.

Os participantes com um a quatro sintomas de distúrbios do sono tiveram um risco 16% maior de AVC em comparação com aqueles sem sintomas. No entanto, o risco aumentou significativamente para indivíduos com cinco a oito sintomas, com uma probabilidade 51% maior de AVC.

A conexão entre esses sintomas e o risco de AVC foi particularmente pronunciada em participantes com menos de 50 anos. Indivíduos mais jovens com cinco a oito sintomas enfrentaram quase quatro vezes o risco de AVC em comparação com aqueles sem sintomas.

Compreendendo a relação biológica

AVC e insônia (Imagem via freepik)
AVC e insônia (Imagem via freepik)

Embora o estudo destaque a associação entre o sono e o risco de derrame, ele não estabelece a causa. No entanto, especialistas lançam luz sobre os possíveis mecanismos por trás dessa relação.

A insônia está ligada à pressão arterial elevada, o que pode contribuir para um maior risco de acidente vascular cerebral. A má qualidade do sono pode levar à desregulação inflamatória e metabólica, que são fatores de risco conhecidos para AVC.

Em indivíduos mais velhos, a influência do sono ruim no risco de AVC pode ser ofuscada por outras condições de saúde, como hipertensão , diabetes e doenças cardíacas. No entanto, otimizar os padrões de sono ainda pode desempenhar um papel na redução do risco de AVC, especialmente em pacientes mais jovens.

Tomando medidas para a prevenção

Descanse bem (Imagem via freepik)
Descanse bem (Imagem via freepik)

Gerenciar o sono é crucial para promover a saúde geral e reduzir o risco de AVC. Aqui estão alguns passos práticos que você pode tomar:

Priorize o sono: estabeleça uma rotina regular de sono que inclua horários consistentes para dormir e acordar. Criar um ambiente relaxante para dormir e praticar técnicas de relaxamento também pode ajudar a melhorar a qualidade do sono.

Redução do estresse: o estresse pode interromper os padrões de sono e aumentar o risco de derrame. Explore atividades que reduzem o estresse, como meditação, exercícios de respiração profunda ou atividades que lhe tragam alegria e relaxamento.

Modificações no estilo de vida: abordar os fatores do estilo de vida que contribuem para um distúrbio do sono, como limitar a ingestão de cafeína e álcool, evitar atividades estimulantes antes de dormir e praticar exercícios físicos regulares.

Procure ajuda profissional: Se persistir apesar dos seus esforços, consulte um profissional de saúde especializado em distúrbios do sono. Eles podem fornecer orientação, recomendar opções de terapia ou prescrever medicamentos, se necessário.

Lembre-se, as descobertas do estudo foram baseadas em padrões de sono auto-relatados, e vários tipos de insônia não foram diferenciados. Embora os resultados sejam significativos, é essencial interpretá-los com cautela.

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