A última revelação de One Piece sugere uma conexão com o reino perdido da Atlântida

A cativante série One Piece de Eiichiro Oda tem sido uma fonte de constante intriga para os fãs devido à sua rica tradição, intrincada construção de mundo e enigmas cativantes. Entre esses mistérios, um que se destaca é o Reino Antigo – uma civilização que se acredita possuir imenso poder e sabedoria, mas que permanece envolta em segredo.

Revelações recentes fizeram com que muitos fãs traçassem paralelos entre este reino misterioso e a famosa cidade perdida de Atlântida, que foi mencionada em textos antigos e interpretada ao longo dos tempos.

Ao longo da história, Atlântida tem sido objeto de fascínio, aparecendo em contos que datam de milênios. É descrita como uma civilização notavelmente avançada, com amplo conhecimento e avanços que ultrapassam seu período de tempo.

A influência da Atlântida no Reino Antigo em One Piece

O Reino Antigo (Imagem via Toei Animation)
O Reino Antigo (Imagem via Toei Animation)

No passado distante, Platão descreveu a Atlântida como uma nação poderosa em seus antigos escritos gregos. Esta civilização avançada era conhecida pelas suas notáveis ​​capacidades e tecnologia, e Platão descreveu-a como uma utopia, uma sociedade perfeita.

Apesar de sua grandeza, a Atlântida acabou morrendo como resultado de seu próprio orgulho e arrogância. Em última análise, isso resultou no afundamento de toda a terra no mar, uma queda trágica. Platão utilizou este conto de advertência para destacar os perigos da ambição excessiva e da decadência moral, temas que também prevalecem na saga épica de One Piece.

Os episódios mais recentes da série mangá parecem preparados para se aprofundar nesses conceitos, particularmente no que diz respeito ao exame crítico da narrativa atual sobre poder, legado e queda. Um capítulo específico foi apropriadamente intitulado em homenagem a Ícaro, uma figura bem conhecida da mitologia grega que sucumbiu à sua própria arrogância. Este título serve como uma indicação sutil dos temas abrangentes do orgulho e da trágica descida da glória.

A Epopeia de Gilgamesh

Atlas e o poder militar da Atlântida
A Epopéia de Gilgamesh

Os Dragões Celestiais (Imagem via Toei Animation)
Os Dragões Celestiais (Imagem via Toei Animation)

Muitos anos atrás, Poseidon teve um filho chamado Atlas, que foi encarregado de governar a vasta terra da Atlântida. Sob sua orientação, a Atlântida floresceu e se tornou uma força militar formidável. A história da Atlântida serve como uma lembrança do Reino Antigo da série, que também era altamente avançado e equipado com armamento poderoso.

Apesar da sua força, esta acabou por ser a queda da Atlântida. Existem vários relatos em torno da cidade lendária, alguns retratando-a como um paraíso idílico e outros retratando-a como um poderoso império que busca dominar outras terras. O Reino Antigo da popular série de anime e mangá pode ter semelhanças com esta civilização enigmática.

Após a queda da Atlântida, os Dragões Celestiais assumiram o controle e exigiram tributos da população. Na sua busca pela dominação mundial, eles espelharam as ambições dos governantes da Atlântida. Isto serve como prova de que o poder pode produzir consequências positivas e negativas.

Comparação de armas de destruição em massa

Franky queimou as plantas de Pluton (Imagem via Toei Animation)
Franky queimou as plantas de Pluton (Imagem via Toei Animation)

Numerosos textos antigos, como o Mahabharata, contêm relatos de armas imensamente poderosas de épocas passadas. Estes escritos retratam instrumentos formidáveis ​​que têm uma notável semelhança com as bombas nucleares contemporâneas, capazes de dizimar cidades inteiras com explosões de fogo e raios de energia.

Esses contos servem como um lembrete das Antigas Armas Inteiras – Plutão, Poseidon e Urano – que eram conhecidas por suas imensas capacidades destrutivas. Da mesma forma, as armas da série eram muito temidas e tidas em alta conta.

A imensa força que possuíam tornava-os perigosos, mas também um adversário formidável para seus inimigos. Este paralelo reflecte como tecnologias verdadeiramente influentes podem proporcionar segurança, mas também levar à dominação. Ferramentas sofisticadas oferecem imenso poder, mas também acarretam riscos significativos.

Adaptações modernas e conexões imaginárias com o reino antigo em uma só peça

O Gigante de Ferro na Ilha Egghead (Imagem via Toei Animation)
O Gigante de Ferro na Ilha Egghead (Imagem via Toei Animation)

Várias obras retratam a lenda da Atlântida, a cidade submersa, incluindo o filme da Disney Atlântida: O Império Perdido e sua sequência, bem como a série de anime Nadia: O Segredo da Água Azul. Essas obras também guardam algumas semelhanças com a história de One Piece.

No filme Atlântida: O Império Perdido, a cidade possuía uma fonte de energia única e máquinas altamente avançadas, como o Leviatã, um tipo de robô guerreiro. Isso é paralelo ao Ancient Kingdom in One Piece, que também é conhecido por utilizar tecnologia avançada e criar artefatos formidáveis, como o Gigante de Ferro.

Nadia: O Segredo da Água Azul compartilha semelhanças com One Piece, particularmente em sua representação dos Atlantes que possuem tecnologia avançada e armamento formidável, como a Torre de Babel. Esta estrutura imponente utilizou feixes de energia de satélite para destruir ilhas inteiras, uma reminiscência das Armas Antigas apresentadas na série de anime.

Bioengenharia e o fator de linhagem: uma abordagem revolucionária para a regeneração de tecidos

A tribo Mink (imagem via Toei Animation)
A tribo Mink (imagem via Toei Animation)

Um conceito intrigante sugere que o Reino Antigo estava envolvido na bioengenharia, desenvolvendo diferentes raças no mundo de One Piece. Este conceito é influenciado por Nadia: O Segredo da Água Azul, em que os Atlantes conduzem experimentos para criar humanos e outras criaturas.

Esta especulação implica que as várias raças em One Piece, incluindo os Minks, os Homens-Peixe e os Gigantes, poderiam potencialmente ter uma conexão com os experimentos conduzidos pelo Reino Antigo.

Pensamentos finais

Nico Robin passa por um Poneglyph no Skypiea (Imagem via Toei Animation)
Nico Robin passa por um Poneglyph no Skypiea (Imagem via Toei Animation)

Os últimos lançamentos de mangá de Eiichiro Oda sugeriram fortemente uma possível conexão com a lendária cidade perdida de Atlântida. Ao incorporar paralelos temáticos, alegorias históricas e recontagens ficcionais, Oda incorpora criativamente elementos deste mito antigo para expandir a tradição do Reino Antigo.

À medida que a história se aproxima do seu clímax, aprofundar-se nessas conexões oferece o potencial para uma maior compreensão da trama intrincada da narrativa, enfatizando temas atemporais como poder, ambição e queda.

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