O episódio 9 de *Agatha All Along* leva os espectadores a uma jornada ao passado, lançando luz sobre as origens trágicas e vilãs da bruxa misteriosa. Se você acredita que suas motivações para matar bruxas eram nobres, é hora de reconsiderar essa perspectiva.
Agatha Harkness exerce poderes formidáveis, mas um se destaca como particularmente perigoso: sua habilidade de absorver os poderes de qualquer bruxa que a ataque, drenando-os até a morte. Essa habilidade assustadora foi demonstrada no Episódio 5, onde Alice Wu-Gulliver tentou resgatar Agatha de sua mãe, apenas para ser morta por Agatha no processo.
Apesar da natureza aparentemente insaciável de seu apetite por poder, Agatha possui a habilidade de exercer contenção. No episódio final, Wiccan (Billy) oferece a ela uma porção de suas habilidades, instruindo-a, “Não pegue tudo”, ao que ela concorda.
Isso nos leva a questionar: por que Agatha matou tantas bruxas se ela não precisava absorver todo o poder delas? A resposta é direta: ela simplesmente não possuía uma boa bússola moral.
Os motivos de Agatha para matar bruxas… derivam de seus desejos
Na conclusão de *Agatha All Along*, ela transcende o rótulo de mera vilã, assumindo o papel de anti-heroína da Marvel. Seu ato de auto-sacrifício por Billy, que é poupado mesmo depois de sua segunda chance na vida, parece questionável aos olhos de Rio, não absolve suas ações passadas. Sua motivação para assassinar bruxas era clara: era puramente um meio de tomar sua força.
Lembre-se do comentário dela para Wanda em *WandaVision*: “Eu tiro poder dos que não merecem, é meio que minha praia.” Esse motivo é enfatizado ao longo do final.
O episódio abre no ano de 1750, retratando uma Agatha grávida à beira do parto. É sugerido que seu filho não sobrevive, levando-a a implorar à Morte (Rio Vidal, conhecida como a Bruxa Verde Original) pela vida de seu filho — oferecendo, em vez disso, um prazo indefinido.
Enquanto seu filho, Nicholas Scratch, está vivo, ela atravessa de um coven para outro, sugando seus poderes e eliminando-os. Quando Nicholas cresce, ela o educa sobre como enganar outras bruxas para suas armadilhas.
Duas verdades conflitantes emergem: embora sua busca por poder seja alimentada pelo desejo de proteger seu filho, ela também é movida por uma fome descontrolada por força.
Por fim, com a perda do filho, Agatha encontra consolo em consumir ainda mais bruxaria, usando o poder como um bálsamo para sua dor.
As ações de Agatha podem estar relacionadas ao Rio, também conhecido como Morte
A natureza da conexão entre Agatha e Rio permanece um tanto ambígua; no entanto, é plausível que o romance deles tenha dependido de um pacto: Agatha pode ter conquistado a imortalidade em troca de suas ações de matar bruxas.
Considere as implicações: Agatha existe há séculos. Embora as bruxas tendam a ter uma vida útil mais longa do que os humanos comuns, é improvável que elas possam viver por uma duração tão longa.
No início da série, Agatha avisou Rio, “Você não pode me matar, não é permitido.” Isso poderia sugerir que sua morte violaria o acordo deles? Dado que as bruxas naturalmente evitam a Morte por meio de sua longevidade, Agatha poderia ter assumido o papel de apressar seus destinos, permitindo que Rio mantivesse um equilíbrio coletando mais almas.
Rio ainda faz alusão a essa possibilidade em um episódio anterior, comentando sobre o tratamento singular de Agatha ao longo da história: “Ninguém na história recebeu um tratamento especial como você”.
A resposta de Agatha revela sua amargura: “Você chama o que fez de tratamento especial? Você não me deu nada, você tirou”, implicando que a imortalidade que ela recebeu a tornou desprovida de compaixão; a vida eterna perde seu charme quando desprovida de entes queridos.
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Créditos da imagem: Dexerto.com
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