Na tarde do dia 3, Yoo Ah-in foi sentenciado a um ano de prisão por violar o Narcotics Control Act (drogas psicotrópicas) no Tribunal Distrital Central de Seul. Ele foi considerado culpado de múltiplas acusações, incluindo uso habitual de maconha, abuso de drogas e aquisição de medicamentos em nome de outra pessoa.
No dia 4, a promotoria entrou com um recurso, buscando uma sentença mais severa. Eles alegaram que os crimes de Yoo Ah-in, que incluíam a compra e uso repetidos de várias drogas, como maconha, propofol e zolpidem, eram graves. Eles também notaram suas tentativas de obstruir a justiça adulterando evidências e argumentaram que a sentença de um ano era significativamente mais leve do que os quatro anos que eles haviam solicitado.
No dia 5, a equipe jurídica de Yoo Ah-in também entrou com um recurso, contestando o veredito do primeiro julgamento.
Yoo Ah-in foi indiciado sem detenção em outubro de 2023 por seu uso habitual de propofol, compras ilegais de pílulas para dormir sob o nome de outra pessoa, uso de maconha e instigação à adulteração de evidências. A promotoria indicou que, de setembro de 2020 a março de 2022, ele recebeu 181 doses habituais de propofol medicinal em vários hospitais em Seul e recebeu ilicitamente pílulas para dormir sob o nome de outra pessoa 44 vezes de maio de 2021 a agosto de 2022.
Durante a sentença, o tribunal abordou as principais questões que levaram à sua condenação. “O réu e seu advogado argumentaram que, como ele obteve medicamentos com receita, ele não deveria ser punido sob as exceções do Narcotics Control Act. No entanto, o tribunal determinou que essas instâncias não se enquadram nessas exceções. Sob a lei médica, as receitas devem ser emitidas diretamente ao paciente, e as compras devem ser feitas em nome do paciente. Portanto, todas as compras habituais de medicamentos foram consideradas culpadas.”
Yoo Ah-in foi, no entanto, absolvido de acusações relacionadas à posse de maconha, instigação ao fumo de maconha e adulteração de evidências. O tribunal observou que era desafiador concluir que seu ato de entregar maconha a um YouTuber em Los Angeles constituía posse ou instigação. As evidências indicaram que o YouTuber fumou a maconha voluntariamente após a sugestão do réu, e a promotoria não conseguiu estabelecer as acusações adequadamente.
Sobre a questão da adulteração de evidências, o tribunal declarou: “Embora haja suspeita de que o réu tentou destruir evidências, é difícil averiguar o conteúdo das mensagens de texto apagadas, complicando a prova de acusações relacionadas. Uma condenação não pode se basear em mera suspeita.”
O tribunal considerou Yoo Ah-in culpado especificamente de uso habitual de drogas, observando: “O réu era culpado de uso habitual de propofol e outras drogas em 181 ocasiões em 14 hospitais por aproximadamente três anos e de adquirir mais de 1.000 medicamentos, incluindo Stilnox, em nome de outra pessoa em um período de tempo semelhante”.
Em relação à justificativa da sentença, o tribunal declarou: “O propofol e outros narcóticos médicos estão sujeitos a regulamentação rigorosa devido às suas propriedades viciantes. O réu explorou brechas legais para cometer seus crimes, o que aumenta sua gravidade. Além disso, dadas as circunstâncias, o réu parece ter uma dependência significativa de drogas psicotrópicas, indicando um alto risco de reincidência. O tribunal também observou que, apesar de receber repetidas advertências sobre os perigos do uso excessivo de propofol, o réu continuou com suas ações ilegais.”
O tribunal reconheceu fatores atenuantes, mencionando: “O réu sofre há muito tempo de insônia e depressão, com sua incapacidade de dormir aparentemente conduzindo suas ações, o que é um tanto compreensível. Sua franqueza sobre sua dependência de drogas e esforços para superá-la também foram notados. Além disso, ele não tem delitos anteriores ou histórico criminal significativo.”
Durante seu julgamento inicial em dezembro de 2023, Yoo Ah-in apenas confessou ter fumado maconha, negando alegações de instigação ao uso de maconha, adulteração de evidências e outras violações relacionadas a drogas. Ele caracterizou as alegações sobre seu uso de drogas diferentes de propofol como exageradas.
Fonte: daum
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